Como dizia Frank Lloyd Wright, “I belive in god only I spell it nature” – Eu acredito em Deus, mas o chamo de natureza….
Causar o menor impacto possível à natureza deve ser a função máxima do arquiteto de hoje em dia! E a isso chamamos de sustentabilidade. Uma construção deve estar em sintonia com a natureza, além buscar a felicidade dos seus semelhantes.
Dentro de um pensamento muito discutido hoje em dia sobre o futuro da arquitetura, o “do it yourself ” – faça você mesmo, o bambu é um material extremamente adaptável a esse conceito. Perfeito para construção manual por ser leve, maleável e eficiente.
O bambu, além de ser um material flexionável, se adapta em qualquer terreno, sendo resistente até a terremotos.
Um material que dança com os ventos e carrega uma força incrível. Na construção podemos fazer grandes vãos e lindas aberturas para ventilação e iluminação.
Na Indonésia existem exemplos maravilhosos dessa arquitetura com o bambu. O que eu mais gosto é um condomínio de casas que se chama Green Village. Com o lucro desse condomínio é financiada uma escola que se chama Green School.
Essa escola capacita pessoas para trabalharem com o bambu, ensinando técnicas modernas, noções de arquitetura e de sustentabilidade. Enfim, uma escola para que mais e mais habitantes aprendam a usar esse lindo e incrível material que a natureza nos oferece.
Uns dos materiais mais antigos usados no início da nossa primeira habitação, o bambu, hoje em dia, com as novas técnicas de construção, se torna um dos elementos mais modernos e elegantes do universo ecológico.
Fazendo um paralelo da Indonésia com o Brasil, temos muitas afinidades, tanto no clima como na população carente e na falta de recursos… Como seria sensacional se pudéssemos ter escolas espalhadas, que pudessem capacitar pessoas para esse tipo de construção!
Que espaços e que construções lindas teríamos …
Nós, arquitetos, sonhamos e, por isso, projetamos o presente e o futuro … Sonho com um país onde a felicidade da moradia andaria de mãos dadas com a nossa deslumbrante natureza … Afinal, sou arquiteta!