Faltando poucos dias para o carnaval, a Globeleza Erika Moura está superansiosa. Neste domingo (07/02) e na segunda-feira (08/02), a paulista estará no Quiosque da Globo, em Copacabana, recebendo o público com muito samba. Aos 23 anos, a linda mulata, que já estudou Fisioterapia e trabalhou como recepcionista antes de ocupar o posto, é a quinta mulher a assumir o símbolo do carnaval criado pela Rede Globo desde 1990. A dançarina é apaixonada por dança a vida toda; seu primeiro contato com o samba foi através do pagode, ritmo adorado por sua mãe. Ela se inspira em Nani Moreira, passista que ficou conhecida por desfilar tocando tamborim na Mocidade Alegre, escola que a Globeleza frequenta desde 2009.
Você, paulista, percebe muita diferença entre o carnaval do Rio e o de São Paulo?
“Não, a energia é a mesma. Ano passado fui à Marquês de Sapucaí, e acho que a diferença é só no sotaque mesmo. Paulista puxa muito o “s” e carioca, o “r” – nada além. É tudo maravilhoso! A festa em si é a mesma, uma tão bonita quanto a outra. Estive em Recife também, adorei, cada um tem um jeitinho diferente, mas a alegria é sempre igual.”
Como você chegou até o samba? Desde pequena gostava?
“Eu sempre fui do pagode. Minha mãe adorava, frequentávamos uma roda de pagode que tinha perto da minha casa. Em 2009 entrei para a escola Mocidade Alegre, mas fazia parte das alas coreografadas. Até que um dia, um primo soube do teste para a Globeleza e eu pensei: “Por que, não?” E fui! Passei pelas eliminatórias até chegar aqui.”
Quais são suas principais inspirações?
“Além da minha mãe, que amava o pagode (rs), a Nani Moreira era uma mulher em quem me espelhava. Ela ficava à frente da bateria, tocando tamborim e sambando muito.”
A Globeleza tem sempre essa responsabilidade de ser linda, a cara do carnaval brasileiro?
“O que eu costumo dizer é que cada um tem que fazer sua história. A responsabilidade é muito grande. Todo trabalho precisa ser bem feito, tem que estar bem sempre. Isso foi o que escolhi: representar a maior festa do País é sempre maravilhoso. Não é difícil pra mim estar sorrindo e ser feliz sempre.”
(Por Bia Oliveira)