Decoração leve e rica (Mário Borrielo), inspirada na cidade de Olímpia (Grécia, homenageando as Olimpíadas), olho grego de todos os tipos e tamanhos (já quebrando o mau olhado), champagne francês (até para quem quisesse se afogar), gente conhecida e animada, verdadeiros apolos recebendo os convidados (tanto em carne e osso quanto estátuas nas paredes), corpos inacreditáveis de fora, incluindo o Pingolim), vista integral da Baía de Guanabara. Foi assim o Baile do Copa, sob o título “Olympia Magic Ball”. E, acrescentado a isso, Andrea Natal, diretora do hotel, no seu melhor papel, o de anfitriã, muito bem desempenhado. Nada de ficar presa em camarote (custava 5.200 por pessoa), não, ela aparecia em todos os salões, num vaivém intenso a noite toda.
Quando Andrea subiu ao palco do Golden Room para coroar a madrinha, este ano a Mari Paraíba, ou seja, uma atleta no lugar de atrizes ou modelos, para combinar com a ocasião, tinha um cortejo masculino como que formando uma comissão de frente, parecendo esculturas paradas. Natal, agindo como um maestro, fez sinal pra todos dançarem, foi um toque de informalidade. A cena, como um espetáculo de teatro, teve trilha sonora de “Zorba, o Grego”, filme com Anthony Quinn. Foi bonito! Grande momento interrompendo marchinhas, aquelas todas que você conhece. Enquanto isso, o Golden Room lotado, salões lotados, mesas de jantar lotadas.
A festa foi também “menos gay” que as anteriores, mas os que lá estavam, uauuuu!, de matar de tão lindos. Não podemos esquecer as trans; sem elas, não há condição, todas montadíssimas: Rogéria, Jane Di Castro e Rudy Pinho foram muito cumprimentadas por cariocas ou não. Poucas fotos? Que maldade! Sabrina Sato e Narcisa Tamborindeguy foram as mais gritadas pelo público que formou um corredor na porta do hotel – um teste de popularidade.
Entre os estrangeiros, o ator inglês Ian McKellen, conhecido como o Gandalf de “O Senhor dos Anéis” e como o vilão Magneto, do “X-Men”. O sapateiro Christian Louboutin, que faz aquele sapato caríssimo (bonitos, mas que quase sempre machucam muito o pé), mas muitas mulheres (principalmente de dinheiro mais novo) adoram mostrar.
Das nossas artistas, uma das mais cumprimentadas foi Christiane Torloni, atualmente num sucesso enorme no teatro com ‘Master Class’ (sobre a vida de Maria Callas). Chegou tarde com os amigos Luiz Fernando Coutinho e Liège Monteiro, mal podendo passar na meio do baralhão – no melhor sentido da palavra.
A certa altura, um turista baiano perguntava: “Onde fica o camarote do prefeito?” Não, Cristine e Eduardo Paes não foram; não fazem o perfil festeiro, digamos assim.
Agora, sem lenga-lengas: existem muitos bailes, mas com aquela vista, a brisa na cara (na hora da ressaca), a simpatia do carioca e a “princesinha do mar”….. Desculpa, é preciso falar, “não me leve a mal, hoje é carnaval!” Veja fotos na Galeria.