Espaço de liberdade durante a ditadura, a biblioteca da Maison de France, foi modernizada com uma reforma que durou um ano. A biblioteca, que ajudou na formação cultural de muitos alunos da Aliança Francesa e dos cariocas em geral e também facilitou o contato com leituras consideradas subversivas pelo regime militar, vai ser reaberta pelo cônsul Brice Roquefeuil, na segunda-feira (22/02), com o nome de “Maison”. Ela fica no mesmo prédio do consulado, na Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro – o VLT vai passar bem em frente ao endereço.
Seus mais de 20 mil livros foram rearrumados numa nova decoração, feita pela arquiteta Julia Abreu, que agora torna livre a visão da Baía de Guanabara – antes impedida pelas prateleiras altas e escuras.
Além do acesso a livros físicos, estão à disposição do público e-books, revistas, jornais, CDs e DVDs. Na varanda também vai começar a funcionar, em abril, uma champanheria da Perrier-Jouet e uma cafeteria comandada pelo chef David Joubert. Shows e lançamentos de livros estão programados para o local.