A morte de Zau Olivieri, nesta quarta-feira (27/01), deixou seus muitos amigos, de várias gerações (relacionava-se bem com qualquer perfil) completamente surpresos – recentemente, estava com a saúde ótima. Alegre, elegante e gentil, Luiz Augusto Olivieri fez muito sucesso como designer de bijuterias e acessórios na década de 1970 e 1980. Suas peças tinham muitas pedras, resina e metal e, além de ter uma butique em Ipanema, vendia por atacado. Depois, abandonou essa área e foi bem- sucedido, novamente, como decorador. Zau descobriu um linfoma no cérebro bem recentemente, e as perspectivas de tratamento eram boas. Durante a quimioterapia, teve uma infecção viral que se transformou numa septicemia. Estava internado há menos de uma semana, no Quinta D’Or. Olivieri deixa dois filhos: Nicolau e Juliana (advogado e arquiteta). O corpo vai ser cremado nesta quinta-feira (28/01), às 11, no Memorial do Carmo.
Algumas amigas comentam:
Regina Martelli: “Perdi um irmão, de uma generosidade absoluta. Antes de tudo, um grande amigo. Sua alegria era incrível, na amizade, no trabalho, na vida. O Zau espalhou felicidade e sempre adorou suas amigas mulheres – era uma pessoa rara, um cavalheiro com todas.”
Aparecida Marinho: “O Zau, a quem conhecia há muito tempo, mas passei a ter intimidade durante os “Cantores do Bem” (em outubro de 2015), quando ensaiávamos juntos. Era uma pessoa adorável, rara, gentil, prestativa e empolgada com a vida e, sobretudo, alguém cheio de desejos; sempre queria melhorar. Até quando ele estava nervoso era divertido.”
Andrea Natal: “Era amigo para todos os momentos, e eu o amo. Fazia parte da minha vida. O que ele mais queria era me ver feliz. Era generoso, bondoso, tinha humor e muito bom gosto para tudo o que fazia.”
Carla Benchimol: “O Zau foi um dos grandes presentes que a vida me deu. E pensar que na quinta passada me mandou um whatsApp convidando para almoçar… Estava sempre preocupado com os amigos. A lembrança que fica é a sua doçura, seu sorriso, sua bondade, seu copo de uísque. Como disseram seus filhos, era dono dos títulos de “melhor pai do mundo” e “melhor avô do Universo”. Acrescento a isso “o melhor amigo das Galáxias”. Aquele abraço, querido Zau. Cantarei eternamente pra você.”
Kika Gama Lobo: “Zau era primo do meu pai. Tal qual ele, homem elegante, educado e sensível. Amava o belo e era de uma generosidade em atitudes. Superpai e avô, amou muito a todos que o rodeavam. Tivemos uma convivência profissional intensa, ele – sempre criativo e com muitas obras e reformas – e eu, ouvindo seus conselhos. O maior deles foi: “Prima, nunca deixe de trabalhar. É chique produzir”. Zau vai fazer muita falta em minha família que é mínima”.