Dia 14 de abril de 2013:
Saindo de casa debaixo de uma chuva fininha (na Serra da Bocaina), com o objetivo de fazer as compras para um seminário que começava no dia seguinte, escorreguei na escada cheia de limo e quase enlouqueci de dor, certa de que havia fraturado a perna.
Billy, meu marido, me levou direto ao Hospital do SUS em Bananal, onde radiografaram, e não encontraram nenhuma fratura, enquanto eu urrava de dor sem poder sequer esticar a perna. Acharam que poderia ser ruptura de ligamentos e me enviaram a Barra Mansa.
O ortopedista do Hospital Santa Maria disse que eu tinha uma artrose horrível no joelho, onde havia apenas um “caco” de menisco, e que eu teria que marcar uma ressonância, o que possivelmente demoraria muitos dias. Continuei com a perna enfaixada no SUS de Bananal, pois nem nisso ele mexeu.
Do 15 ao dia 25:
Eu estava lotada de compromissos de trabalho em meu Instituto na Bocaina. Trabalhei mancando e com dor, quando finalmente fui para São Paulo.
Dia 26:
Fui para o Hospital Paulistano (5 estrelas) da AMIL, fiz ressonância, tomografia e radiografia, e foram constatadas duas sérias fraturas da tíbia e do fêmur, sendo que o menisco estava em frangalhos. Saí de lá desesperada, com a perspectiva de dias de gesso, da coxa até o tornozelo, sem poder colocar o pé no chão, mas com a recomendação de ir a um grande especialista em joelho, pois poderia ter que colocar uma prótese, ou ficar aleijada, ou até ter uma trombose na perna, além de vários remédios para aliviar a dor e o edema.
Dia 27:
Recebi uma ligação do meu querido amigo, que hoje mora na Alemanha, superprestigiado pelos cientistas e médicos, Thomas Green Morton, famoso paranormal com a reputação destruída no Brasil por uma falsa reportagem, adornada pelo depoimento mentiroso de uma ex-seguidora que havia fundado uma igreja evangélica para se manter com o dízimo dos frequentadores.
“O que houve com você, Rámiga? Estava mentalizando e vi que estava com problemas…” – perguntou-me o Thomas. Contei, chorando de desespero, o que havia acontecido, e ele me convidou para ir até sua casa, em Pouso Alegre, no dia seguinte.
Dia 28:
Após o encontro regado a lágrimas e risos de alegria, fizemos juntos uma mentalização (ele, sua esposa, Christine, Billy e eu), pedindo saúde, amor e paz para o mundo. Logo após terminarmos, ele olhou fixamente a minha perna e, estendendo a mão, gritou: RÁaaaaaaaaaa! Em seguida disse: “Já está curada.”
Emocionada, perguntei: “Posso tirar tudo isso?”, ao que ele respondeu: “Se quiser, claro que pode. Christine, traga uma tesoura para Anna.”
Retirei tudo cuidadosamente, e a perna se moveu, completamente curada e sem nenhuma dor. “Apenas não force e não ande muito por uns dias… E gelo, bastante gelo.” – recomendou. Em seguida, eu e Billy vivemos momentos especiais, com luzes coloridas que surgiram no espaço, vários fenômenos acontecendo, materializações e uma imensa alegria!!!!
Dia 29:
Já em São Paulo, dia de dentista, caminhei muito, resolvendo uma série de coisas com uma felicidade indescritível no coração. Meu amigo Enio Mainardi ficou em estupor, pois havia acompanhado de certa forma as peripécias com o joelho engessado.
Na segunda-feira, fui a um especialista de joelho no Hospital Einstein, Dr. Marcelo Filardes, que estava retornando de um congresso na Europa, por insistência de vários amigos: “Será que consolidou mesmo? Será que não está apenas anestesiada? Cuidado, pode ficar aleijada!”
Eu estava na sala de espera, quando meu telefone tocou: era o Thomas Green Morton! E novamente: “O que houve com você?” Contei tudo e onde me encontrava… “Se esse médico for bom, vai lhe dizer que a fratura está consolidada e que precisa apenas de um pouco de repouso… Pare de andar de um lado para o outro por uns dias!!! RÁAAAA!” E desligou…
Após examinar cuidadosamente a minha perna e os exames, o Dr. Marcelo concluiu: “Sua fratura está em um processo de consolidação espetacular, seu joelho é uma máquina perfeita, o menisco está inteiro, o que é surpreendente na sua idade. Compressa de gelo para ajudar a dissolver o edema e ande o mínimo possível, usando apenas uma joelheira para lhe dar firmeza.”
E em seguida: “O que você fez?”
Animei-me e contei-lhe tudo o que havia acontecido em casa do Thomas… E sua resposta foi esta: “Ontem à noite, dei uma palestra aos meus colegas, dizendo: ‘Temos que estudar Física Quântica, pois é nela que está o futuro de todos nós, da medicina à psicanálise. Essas pessoas sabem usá-la até para atingir outras dimensões, daí os resultados espetaculares.’”
Retornei à Toca do Saci, meu lar, já com um aluno esperando para um ‘Intensivão Individual’. Três anos já se passaram, e minha perna continua normal.
Desde muito cedo, meu hobby é pesquisar fenômenos paranormais, e já vivi com meu marido fenômenos inenarráveis, embora 99% dos pesquisados tenham sido ilusionistas, charlatães, histéricos e aproveitadores. Mas…, os poucos que passaram pelo meu crivo são pessoas com dons “inexplicáveis”!
Na medida do possível, procuro sempre me cercar de provas, e aos céticos de plantão recomendo o DVD realizado por meu filho Norman Sharp, com filmagens muito difíceis de serem contestadas: “A BUSCA“.