Pesquisa feita com 1.200 turistas estrangeiros que estiveram no Rio semana passada, de 3 a 9 de janeiro, coordenada pelo professor Bayard Boiteux, do curso de turismo da UNISUAM, com apoio da Fundação Cesgranrio, revela dados curiosos, um pouco fora do padrão desse tipo de enquete. Por exemplo: entre os pontos negativos da cidade, o calor conquistou o primeiro lugar, com 38% dos votos; seguido dos táxis, item nada surpreendente, com 26%; e da sinalização turística, com 18%. O porto do Rio ocupou o quarto lugar nas queixas, apontado por 12%; e, em quinto, a população de rua, com 6%.
Na lista do que os turistas mais elogiaram, novas surpresas: a prestação de serviços está em primeiro lugar, com 30% dos votos; informações turísticas em segundo, com 25%; e a segurança nos pontos turísticos em terceiro lugar, com 20%. A limpeza da cidade também foi apontada como ponto positivo, em quarto lugar, com 10%, seguida da gastronomia em quinto (8%) e dos guias de turismo, em sexto lugar, com 5% da preferência. Os preços, apesar da vantagem do dólar contra o real, só foram lembrados por 2%.
A maioria dos estrangeiros veio da Europa (38%) e da América do Norte (30%), por conta própria, e 55% ficaram em hotéis, num período de três a cinco dias (39%). O Maracanã manteve sua aura: foi o segundo atrativo da cidade mais visitado (29%), depois do Corcovado (40%); seguidos do Pão de Açúcar (27%), e do Jardim Botânico (4%).
Cerca de 85% desses visitantes voltariam ao Rio outra vez e tiveram um gasto médio, por dia, de US$ 130 a US$ 190.