Curadores, artistas e os colecionadores mais conhecidos do Rio estavam todos lá, nessa quinta-feira (17/12), na abertura da exposição “Jaguares”, de José Bechara (grande nome das artes plásticas) no Paço Imperial. A mostra está no térreo do edifício, com produção de Luiza Mello, e tem trabalhos produzidos nos últimos dois anos, numa pesquisa em que o artista experimenta os limites da pintura.
Os trabalhos mais comentadas foram “Nos intervalos entre as coisas importantes, nos minutos à toa” (2013), que tem uma réplica perfeita da cabeça de José Bechara, feito com o mesmo material que os dentistas usam para moldes, e “Nuvem para meia altura” (2013), que trazia uma espécie de nuvem feita de papel glissini amassado.
Bechara explicava que tem uma rotina diária no ateliê, e trabalha simultaneamente com pintura e escultura. “Minha cabeça é de pintor, então faço trabalhos em três dimensões com pensamento de pintura, e esculturas que para mim são desenhos que voam”, diz. Ele tem feito muitas mostras no exterior, como a que acaba de inaugurar no Museu Ludwig, na Alemanha, e agora vai se dedicar à produção de trabalhos para a feira de arte Arco de Madri, em fevereiro. Veja fotos na Galeria.