Morreu, nesta terça-feira (10/11), a jornalista Sandra Moreyra, que estava com câncer de esôfago, descoberto em meados de 2013. Em janeiro de 2014, fez uma cirurgia de 12 horas de duração, uma das etapas do tratamento; em nenhum momento, porém, ela perdeu o bom humor.
Em outubro deste ano, Sandra, que tinha 40 anos de carreira, anunciou no Twitter que o câncer havia voltado. “Novamente estou sendo posta à prova. Mais um tratamento pra fazer. Eu amo a vida. E vou em frente”, escreveu.
No último dia 4 deste mês, ou seja, há menos de uma semana, escreveu um alerta sobre hackers para os amigos no Facebook.
Há poucos dias, comia moqueca no Prosa na Cozinha com o marido, Rodrigo Figueiredo, e contou a outros jornalistas que estavam lá sobre a metástase, afirmando ter certeza de que passaria por mais essa, pelo seu grande amor à vida. Sandra parecia frágil na voz e forte no olhar.
Carioca, de 61 anos, cobriu importantes acontecimentos do País, como a morte de Tancredo Neves, o Plano Cruzado, o acidente radioativo com o césio 137, em Goiânia, a tragédia do Bateau Mouche, a Rio-92, a chacina de Vigário Geral e a ocupação do Complexo do Alemão. Em janeiro deste ano, coordenou “Memórias de uma cidade”, sobre os 450 anos do Rio. Também produziu a série “Cariocas olímpicos”, que estreou em agosto de 2015 no “RJTV”.