Cinquenta mães de gays, lésbicas, travestis e transsexuais vão abrir, domingo (15/11), a Parada Gay em Copacabana, numa manifestação contra o Estatuto da Família, projeto de lei que define família apenas como o resultado da união entre homem e mulher. Essa vai ser a 20ª edição da Parada Gay no Rio, com um novo formato, bem mais reivindicatório, com alas de protesto separadas por cordões de isolamento.
Também logo no início virá um setor, tendo à frente as travestis Lorna Washington e Magali Penélope, com artistas ligados à cena LGBT carioca vestidos de branco e com cartazes onde vai estar escrito “Palavras ferem, a violência mata”.
Vai ter, também, um grupo com a bandeira do movimento “Igualdade na Veia”. Eles vão protestar contra a portaria 2712 de 2013 do Ministério da Saúde, que proíbe que um homem que tenha tido relações sexuais com outro nos últimos 12 meses doe sangue, mesmo tendo parceiro fixo e usando preservativo.
Outro grupo, de lésbicas negras, vai mostrar apoio à Marcha das Mulheres Negras, que acontece quarta-feira (18/11), em Brasília.
O Grupo Arco-Íris, organizador da Parada Gay, enfrenta, este ano, a redução de 50% das verbas destinadas pela Prefeitura e pelo Estado. Vão desfilar cinco trios elétricos, contra os 11 do ano passado. A concentração começa às 9h da manhã de domingo, mas o trajeto do Posto 6 ao Lido só deverá começar às 14h.