Depois de Maika, mulher do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), dizer-se convencida de que a única saída para o marido, preso na semana passada pela Operação Lava-Jato, é tentar fazer um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, tenham certeza de que certamente é o que vai acontecer. As mulheres costumam ser quem mais tem voz nesse tipo de situação. Um bom exemplo é o caso de Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras), que só resolveu pela delação porque sua mulher, Marici, assim decidiu. Podem parar com ideias fantasistas de que esse tipo de decisão está nas mãos dos advogados e seus lenga-lengas – não, não está. Ainda mais neste caso, sendo Maika uma mulher atuante, que participou da campanha do marido etc. No Nordeste, costumam falar que tudo é definido na vida “entre um beijo e um bocejo”, se é que vocês me entendem!