Júlia Barroso, moradora do condomínio Rio 2, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno 2000, na Barra, nas imediações da Cidade do Rock, passou, nesse sábado (19/09), por um transtorno na sua volta para casa. Era por volta das 22h e Júlia estava de táxi, quando, na altura do Shopping Metropolitano, no número 1.300 da Abelardo Bueno, uma barreira da CET Rio impediu o carro de prosseguir. Daquele ponto até sua casa são mais ou menos 15 minutos de caminhada.
Ela mostrou a identidade e a carteirinha do ônibus do condomínio como comprovante de residência, mas o funcionário não quis saber. Disse que o táxi devia virar à direita e que ela que andasse com seu próprio carro (!). Julia argumentou que não tem carro e que a CET Rio não pode impedir o direito de ir e vir de ninguém, mas não adiantou. Já nervosa, saiu do táxi e foi buscar mais compreensão em outro funcionário. Depois de muita argumentação, conseguiu furar a barreira. Ela se pergunta: “E como ficam os outros moradores que também não têm carro se precisarem ir a um hospital numa emergência? ” Com a palavra, a Secretaria Municipal de Transportes.