É preciso assumir a responsabilidade de que nós somos as grandes causas, os criadores, do mundo dos efeitos. Partindo da realidade de que vivemos em um universo metamórfico, sabemos que o “Pedi e recebereis” não é uma questão de fé, mas uma referência ao nosso potencial de criação. Todos os acontecimentos de nossa vida, individual e coletiva, emanam de nós mesmos, inclusive a nossa morte.
Na pesquisa com doentes terminais, quase sempre são encontrados os ganhos com as doenças e com o sofrimento, sempre muito maiores do que as perdas; estão instalados no subconsciente das pessoas através de um vasto sistema de crenças acusador e, portanto, punitivo e destrutivo. Estamos permanentemente atuando de nós para nós mesmos, e na interação o outro é apenas o grande impulso criador — ou o pretexto para a ação através de nossa reação.
Nascemos com determinadas condições básicas, talentos e fragilidades a serem desenvolvidos; o que, quando e como vamos atuar com eles é nossa escolha.
“Já basta a cada dia o seu próprio mal. Por que acrescentar outros mais?”