O Instituto Oldemburg de Desenvolvimento abriu, nesse fim de semana, uma sala de leitura no Morro da Mineira, no Catumbi, com o nome da escritora Nélida Piñon. Já existem, por todo o país, outras salas em homenagem a autores nacionais criadas pelo mesmo instituto, como Dias Gomes, Graciliano Ramos e Rubem Braga.
Nélida estava muito feliz e levou, também, livros de seu acervo pessoal para serem doados à biblioteca, que já abre com mil livros. A escritora convidou as crianças para conhecerem a Academia Brasileira de Letras. Ela falou da importância de Machado de Assis, homem negro e de poucos estudos, que se tornou o primeiro presidente da ABL e um dos maiores escritores do país. “Se Machado de Assis existiu, tudo é possível. O projeto ajuda a integrar a favela à cidade”, disse.
A diretora do Instituto, Cristina Oldemburg, que sofreu um acidente doméstico em sua casa em Araras e está com o braço quebrado, foi representada por Daniela Quitate. O instituto também qualifica pessoal para atuar como agente de leitura.