Após a nova aquisição do chef Ohata na equipe do Minimok do Leblon, tudo mudou. Sāo novos ares, aromas, matéria-prima de primeiríssima qualidade sem a chatice do trivial encontrado em todos os restaurantes japoneses. Pratos originais,com variedade de produtos e sem confusão de sabor. Purismo no sabor e na ética. Tudo que eu espero da oferta de um restaurante. Sem mais, sem menos.
O menu e o critério na escolha dos produtos mudaram tanto que até parece outro ambiente, a luz e o pequeno local ficaram mais aconchegantes.
Shoyu diferenciado, sais de várias nacionalidades: negro, maldon, matcha e etc… Tamarindo, shissô, teryaki de cupuaçu, brotos, manteiga e azeite de trufas, azeite de ervas, pele de limões, crocante de gengibre e outros sabores que ganham protagonismo sem camuflar os ingredientes principais.
Carpaccios, vieiras no caldo dashi deliciosamente preparado, atum selado com tempuras de cogumelos, os clássicos sashimis, atum shu toro, salmão shake toro e sushis com toda a criatividade do chef e, repito, com os melhores peixes – e frescos. Dim sum de camarōes e o harumaki de bacalhau, mar e terra estão aguando a minha boca até agora (apesar de que eu eliminaria o maracujá – dica abusada mesmo sem ter provado).
E o melhor? Bem mais barato que o Tenkai e o Azumi, que são os meus preferidos atualmente. ‘Kampai’!