Segundo a ciência atual, o universo é realmente um fantasma, um holograma gigantesco e extremamente detalhado. O fato de que cada porção de um holograma é infinitamente interligada com todas as outras porções, talvez seja o supremo exemplo de que estamos em um sistema interligado, ou seja, a unidade.
Uma das coisas mais surpreendentes sobre o processo de pensamento humano é que cada peça de informação parece imediatamente correlacionada a muitas outras. Isso também explicaria como o cérebro humano, num espaço tão pequeno, pode guardar tantas memórias. Todas as antigas religiões já afirmavam que o mundo material é Maya, uma ilusão; se o cérebro é também um holograma, o que vem a ser a realidade objetiva? Ela simplesmente deixa de existir!
“Diz-se que, no céu de Indra, existe uma rede de contas dispostas de tal maneira que, ao se observar uma, vemos todas as outras refletidas na mesma. Da mesma forma, cada objeto no mundo não é apenas a si mesmo, mas contém todos os outros objetos, e na verdade é outra coisa”, diz o Avatamsaka Sutra há 2.500 anos na tradição oriental.
Somos apenas receptores boiando num mar de frequências, e o que extraímos desse mar transformamos em realidade física. Muitos cientistas acreditam que o “paradigma holográfico” pode solucionar muitos mistérios nunca explicados antes pela ciência. Num universo holográfico, não há limites do quanto podemos alterar o tecido da realidade que está apenas esperando que bordemos sobre ele qualquer imagem que queiramos.
“Os elétrons de um átomo de carbono no cérebro humano estão interconectados com as partículas subatômicas que constituem cada salmão que nada, cada coração que bate, e cada estrela que brilha no céu. Tudo penetra tudo. Cada subdivisão é necessariamente artificial, e toda a natureza não é nada mais do que uma ‘vasta rede ininterrupta’.”