O pintor mineiro Olivier Mourão, que há anos mora na Europa, foi convidado pelo embaixador brasileiro na Suécia, Márcio Gama, a participar, em agosto, de uma exposição que faz parte de um projeto da rainha Sílvia. Mourão, que pintou, no último verão em Ibiza, o jogador Neymar, vai, é claro, incluir na exposição essa tela, que ele intitulou de “Neymar, o gladiador”. Olivier, aliás, admite que não gosta de futebol, mas reconhece que é o “ópio do povo”. “Acho que se não existisse o futebol teríamos mais crimes e guerras. Certamente é a salvação do mundo”, diz. Sobre o título do quadro, explica: “O gladiador moderno é aquele escolhido pelo povo para entreter e saciar as vontades malabaristas do futebol”.
O artista gostou muito de ter conhecido Neymar: “Ele parece ser uma pessoa profundamente interessante e inteligente, o que é difícil de se achar nesse meio. As jogadas dele são únicas. Como o Cristiano Ronaldo, que também oferece os mesmos requisitos, mas, claro, é mais pé do que cabeça”.
Mourão começa sua turnê agora em maio, na Lloyds Gallery, em Londres. Certamente ele vai aprontar alguma: em Ibiza, na sua última exposição, chegou à galeria montado num cavalo, tendo ao lado uma modelo nua, de saltos altos. Mourão continua mantendo suas amizades com personalidades conhecidas como Kate Moss, Richard Branson, o fundador do grupo Virgin, Mick Jagger e Mario Testino. E ainda adora dançar: “É a segunda coisa que mais gosto, depois da pintura”.