Começa nesta quarta-feira (07/01) e vai até domingo o concerto “O Pequeno Príncipe”, montagem que fez tanto sucesso em outubro passado que o Theatro Municipal resolveu abrigar mais seis sessões – duas no sábado. Paulo César Pereio faz o papel do rei e é o único remanescente da mesma versão da obra, criada por Glauco Fernandes, e exibida em Brasília, em 2005, sob a regência de Sílvio Barbato.
Desta vez, Pereio volta à cena cercado de toda a família: no papel do aviador está seu filho com Cissa Guimarães João Velho; na direção e adaptação do texto de Antoine de Saint-Exupéry, sua filha Lara Velho; e, na direção cênica, Neila Tavares, mãe de Lara. Sobre o trabalho do pai nessa montagem, Lara é categórica: “Ele está menos nojento; antes o Pereio era insuportável, mas está mais calmo!”, diz, de cara. É que ela já está mais do que acostumada a lidar com o temperamento irreverente e explosivo do pai: foi por anos diretora do programa dele no Canal Brasil “Sem Frescura” e agora está à frente de “Pereio Fisgado pela Rede”, no mesmo canal.
“Ele continua xingando todo mundo em certos momentos, mas eu aviso às pessoas como lidar com ele”, diz Lara, que é só elogios a Elke Maravilha, que faz o personagem da raposa. “Ela senta, estuda, gosta de estar com a gente”, conta. Como o espetáculo envolve a Orquestra de Solistas do Theatro, o Coral Infantil da UFRJ e alunas da Escola de Dança Maria Olenewa, os ensaios foram demorados.
Antônio Rabello, o menino que faz o Pequeno Príncipe, foi, segundo a diretora, “um achado”. Ele tem 13 anos mas parece pequeno e já tinha experiência de teatro.