A linda Adriana Birolli, curitibana de 26 anos, já acumula oito prêmios e duas indicações em sua carreira. As muitas atividades como escoteira, das quais ela gosta de falar, ajudaram a alcançar esse sucesso, com muita determinação. Aos 15 anos, Adriana já tinha conseguido seu registro – aliás, foi a mais jovem atriz do Paraná a se profissionalizar. Aos 19, recebeu o prêmio Gralha Azul de Melhor Atriz, o máximo do teatro paranaense, por sua performance em “Manual Prático da Mulher Desesperada”, peça de Dorothy Parker que ela ainda encena em turnê pelo país, quando é possível. Em três anos, participou de duas novelas das nove na Globo. Aliás, na emissora, já em sua primeira novela, “Viver a Vida”, ganhou o prêmio de atriz Revelação, o mesmo concedido, também, pela revista “Contigo”.
Com contrato de longa duração na Globo, onde participa da novela “Império” (de Aguinaldo Silva; acha que o autor é um deus-em-sua-vida), Birolli também atua em várias campanhas publicitárias de moda, lingerie e joias e está sempre disponível para contribuir com ações de cunho social. É só prestar atenção: se a campanha é para uma finalidade bacana, ela vai comparecer com generosidade e disposição. Adriana Birolli é do Sul, mas pergunta se algum carioca que a conhece quer que ela volte pra lá! De jeito nenhum….
Leia sua entrevista:
UMA LOUCURA: “A vida de atriz é uma completa loucura! Desde que decidimos isso até o ritmo da vida que levamos! Sem nenhuma rotina, sem previsões e, ao mesmo tempo, tudo pode mudar de uma hora para outra.”
UMA ROUBADA: “Receber visitas indesejadas. Às vezes não há nada que se possa fazer…”
UMA IDEIA FIXA: “Tenho ideia fixa em ter quatro filhos. Não sei se vai acontecer, mas quero muito quatro filhos. Por mim, já teria uns dois… mas ainda não é hora.”
UM PORRE: “Fui jantar em um restaurante japonês em Santiago, no Chile, e tomei algumas doses de saquê. No dia seguinte, acordei cedo para ir para o Valle Nevado. O que eu não sabia é que eram 66 curvas para chegar até lá em cima. Não foi uma experiência muito agradável.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Não tocar nenhum instrumento. Amo música e sempre tive vontade, mas ainda não tive a oportunidade e também não criei a oportunidade; então não sei tocar nada.”
UM APAGÃO: “Não lembro – rs”
UMA SÍNDROME: “A síndrome de querer viver 24 horas por dia. Se eu pudesse, não dormia, apesar de gostar do descanso, de dormir. Eu gostaria que não fosse necessário dormir todos os dias.”
UM MEDO: “Medo de ter pesadelos constantes, aqueles de que a gente não consegue fugir nunca, e toda noite acaba no mesmo pesadelo tentando resolver e não consegue.”
UM DEFEITO: “Teimosia. É um problema crônico. Mesmo sabendo que estou errada, às vezes continuo teimando um pouco, até que paro, penso e mudo de atitude.”
UM DESPRAZER: “Desprazer é cheiro ruim! Tenho um nariz potente – mais do que eu gostaria que ele fosse. Não conseguiria morar em um lugar que tivesse um mau cheiro constante.”
UM INSUCESSO: “Rio de Janeiro com chuva: não é a mesma cidade.”
UM IMPULSO: “Viajar muito. Sempre que tenho uma folga inesperada, viajo pra algum lugar! Sou viciada em viajar!”
UMA PARANOIA: “Tenho paranoia de acordar e não enxergar mais.”