Vivemos num mundo de efeitos onde tudo vibra e está em constante movimento; o mesmo se dá com o pensamento.
Tudo a que se dá atenção permanece no mundo das forças energéticas, e os pensamentos, com a força do agora, surgem como uma realidade tridimensional, sejam positivos, sejam negativos.
Aceitando uma situação como presente, a mente começa imediatamente a tomar forma. Ao darmos “vida” ao pensamento por meio da emoção, criamos a matéria.
Aí está o perigo dos medos/desejos: é o pensamento com emoção. Nós somos a causa, os criadores.
Partindo da realidade de que estamos em um universo metamórfico, sabemos que o “Pedi e Recebereis” não é uma questão de fé – refere-se à “nossa criação”. Todos os acontecimentos emanam de nós, e é essa a nossa grande dificuldade: assumir 100% a responsabilidade sobre o que estamos criando em nossa vida, quase sempre, inconscientemente.
Durante três anos, fiz uma pesquisa com “doentes terminais”, e em todos encontrei os “ganhos” muito maiores que as “perdas” instalados em seu subconsciente, através de um “sistema de crenças” negativo e destrutivo.
Estamos permanentemente atuando de nós para nós, e o outro é o grande impulso de criação, o pretexto para a ação. Em qualquer tipo de relação, nunca estamos atuando com o outro, embora a ideia seja de que estamos “para e com” o outro. Ele é apenas a parede contra a qual atiramos a bola que nos é devolvida: tudo que se faz com o outro estamos, na verdade, fazendo conosco.
Por isso, Jesus Cristo ensinava: “Faz com o outro apenas o que desejares que façam contigo”.
Nascemos com determinadas condições básicas, talentos e fragilidades a serem desenvolvidos. O que, quando e como vamos atuar com eles é escolha nossa.
Já basta, a cada dia, o seu próprio mal… Por que acrescentar outros mais…?