Artista premiadíssima no Oriente, a violinista Aiman Mussakhajayeva, do Cazaquistão, faz um recital com entrada franca dia 19 de setembro, no Salão Leopoldo Miguez, na Escola de Música da UFRJ. Além de reitora da Universidade de Astana, da capital do seu país, Aiman tem o título de Artista da Paz dado pela Unesco, por seu empenho nas causas sócio-educacionais, e também uma distinção do Vaticano.
Desde que se tornou independente da União Soviética, em 1991, o Cazaquistão vive uma fase de fartura: as mulheres, sempre arrumadas e maquiadas, não usam menos que saltos de 12cm. Rico em petróleo e gás, o país, que está em 71º lugar, cinco posições acima do Brasil em PIB per capita, segundo o relatório do FMI de 2011, passa por uma febre da construção civil e possui excentricidades como uma praia com ondas no topo de um shopping na capital do país, que não tem acesso ao mar. O embaixador cazaquistanês, Bakytzhan Ordabayev, virá de Brasília só para ciceronear a violinista no Rio.