O Réveillon do Copacabana Palace foi como sempre: lotado de estrangeiros do mundo inteiro, melhor visão para os fogos, comida ótima, sendo que, este ano, estava ainda melhor. A famosa cascata de camarões do hotel mais famoso do Brasil veio com camarões mais frescos e o clima, no geral, anda mais descontraído por ali – desde que Andrea Natal tomou posse como diretora é assim. Até o prefeito entrou no clima: usou bermudas, como publicado aqui.
Naquele calor como ninguém lembra – os termômetros podem estar marcando o que for, mas a sensação térmica aumentou muito -, alguns hóspedes atravessaram a rua para mergulhar no mar lotado de energias variadas, no meio da madrugada, com despachos para Iemanjá, a rainha das águas. Os gringos não tão-nem-aí-pra-isso. Com champanhe até a tampa (combina com o preço dos ingressos): de R$ 2 mil, o mais barato, a R$ 2,6 mil, o mais caro – por pessoa.
Os convidados eram variados: de muitos artistas de “Amor à Vida” a Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos advogados criminalistas mais conhecidos do País, que teve um ano bem conturbado. Entre outras, foi apontado como a pessoa que arranjou o emprego de gerente de hotel para o amigo José Dirceu (o advogado negou, que fique claro) e ficou no olho do furacão com a polêmica das biografias – é ele quem defende o “Rei” Roberto Carlos e causou um racha no grupo Procure Saber, liderado por Paula Lavigne. Por fim, foi contratado pelo deputado mineiro Gustavo Perrella para representá-lo no caso em que o helicóptero da família foi usado para transportar drogas (o aparelho foi flagrado pela PF com 400 quilos de cocaína). Quando descobrem que ele é ele, tem sempre alguém criticando ou elogiando.
E foi assim, com brisa do mar carioca no rosto, que 2014 chegou a Copacabana. Veja fotos na Galeria!