Há pouco mais de um mês, escrevemos aqui sobre a inusitada situação do museu carioca que tem o maior acervo de arte naïf do mundo, com mais de 6.000 obras. Sem recursos suficientes, o MIAN (Museu Internacional de Arte Naïf) precisou recorrer a uma “vaquinha online”, o chamado financiamento coletivo, para conseguir restaurar a fachada de sua sede, um casarão do século 19 no Cosme Velho. Agora, a boa notícia: falta pouco – mais ainda falta – para a meta ser alcançada.
A 35 dias do fim da campanha, foram arrecadados 88% do total necessário para a reforma. Até agora, 120 benfeitores comprometeram R$ 26.465 para as obras. Entre os que aderiram à causa está a Capim Filmes, que produziu gratuitamente o filme “MIAN de cara nova”, que pode ser visto na página do projeto. Nesta corrente cultural, também o escritório Siqueira Castro Advogados reuniu um grupo de 100 empresários do setor de entretenimento para exibir o pequeno documentário sobre a importância do museu e a extensão dos estragos em sua fachada.
Além de ajudar a resgatar o histórico museu e preservar um patrimônio de todos, quem contribui com o financiamento coletivo ganha recompensas, que, dependendo do valor destinado, vão de ingressos, postais, cadernetas e bolsas a placas com o nome do benfeitor, as quais serão afixadas na varanda do MIAN. As contribuições começam em R$ 10 (veja aqui como participar).