Você está caminhando por um grande telhado e algumas das 1.700 telhas francesas podem se quebrar, revelando lagos de fibra de vidro com conteúdos diversos, como azeite e pigmentos. Parece cena de um sonho, não é? Mas, é real; tudo é parte da exposição que Antonio Manuel, um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira, inaugura nesta quinta-feira (12/12), no MAM. Ao lado de outras seis instalações, 10 pinturas e um filme, a obra montada no chão do museu compõe a primeira individual do artista no Rio em 16 anos.
Nascido em Portugal e criado no Brasil desde os seis anos de idade, Antonio Manuel expôs em alguns dos museus mais importantes do mundo – Guggenheim e Americas Society, em Nova York; Jeu de Paume, em Paris; e Serralves, no país natal, entre outros. Agora, ele traz para cá um conjunto representativo de sua mais recente e inédita produção, além de trabalhos emblemáticos de sua trajetória. Os cariocas vão ter a chance de conhecer uma coletânea nunca reunida antes – aliás, conhecer, sentir e interagir, respondendo à provocação do artista.