“A culpa não é de São Pedro. Chuva não é ruim. Ruim é uma cidade sem governo”, desabafou uma jornalista no Facebook, resumindo a sensação de muitos cariocas que usaram as redes sociais, nesta quarta-feira (11/12), para comentar sobre a chuva que atinge o Rio desde a madrugada – e também para alertar sobre as áreas de maior risco.
O Prefeito Eduardo Paes aconselhou a população a ficar em casa, ainda que a maioria não tivesse esta opção (faltar ao serviço significa desconto no salário, afinal). Para estes, só mesmo com muita paciência; ruas, avenidas e estradas alagadas e interditadas fizeram com que o tempo para chegar ao trabalho fosse até 10 vezes maior.
Na Avenida Brasil, onde os tradicionais bolsões d’água impediam a passagem dos veículos, uma internauta comentou, quando estava retida na altura do Caju: “Tá tão brabo que um simpático vendedor ambulante me ofereceu água e eu quase perguntei se ele vendia penico. Três horas parada no trânsito”.
Por fim, justificando (ainda mais) o título desta nota, que tal o diálogo entre dois colegas? “Não tem como ir trabalhar assim”, disse um deles, ao que o outro respondeu: “Tem sim. Sei que você nada muito bem”.
Por causa do acúmulo de chuva, a Prefeitura acionou, de forma preventiva, as sirenes do Sistema de Alerta e Alarme Comunitário em 43 comunidades, chamando a atenção para o risco de deslizamentos, e colocou as bacias de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara em estágio de alerta. Sempre é bom anotar o número de emergência da Defesa Civil: 199. Melhor ainda se não precisar telefonar.