Quem não sabe que Boni, até 1997, era vice-presidente de Operações da Rede Globo? Que Boni criou a grade da programação no ar até hoje? Que Boni é dono da TV Vanguarda? Que Boni sabe tudo de vinhos? Que Boni é muito bem casado? Que Boni é rico, é inteligente, é conhecido? E que por tudo isso e um pouco mais, vai ser o enredo da Escola de Samba Beija-Flor no próximo Carnaval?
Diante de tantos Boni-isso-Boni-aquilo, depois de lançar “O livro do Boni”, de grande sucesso, contando sua trajetória (desde que começou a trabalhar, aos 15 anos, até a época atual), José Bonifácio de Oliveira Sobrinho acaba de lançar “Boni & Amaral – Guia dos Guias”, uma parceria com Ricardo Amaral, dando dicas sobre os 100 melhores restaurantes do mundo. Nem mil palavras definiriam Boni – uma contradição para um homem tão objetivo, como mostra a entrevista “Invertida”.
UMA LOUCURA: “Viver”
UMA ROUBADA: “Deixar de viver”
UMA IDEIA FIXA: “Ideia fixa em não parar nunca”
UM PORRE: “Porre de entusiasmo e felicidade”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Frustração é ver o trabalho que fiz pela qualidade na televisão ser jogado no lixo”
UM APAGÃO: “O do Brasil pela oportunidade que perdeu de se tornar realmente desenvolvido”
UMA SÍNDROME: “A síndrome do pânico perante a cegueira dos políticos com o destino do Brasil”
UM MEDO: “Medo do rápido consumo das nossas reservas cambiais consumidas com importações e turismo. E especialmente medo da destruição e exploração de nossas reservas naturais”
UM DEFEITO: “Meu defeito é ser ingênuo e acreditar sempre”
UM DESPRAZER: “Ser decepcionado pelas pessoas em quem se aposta é um desprazer”
UM INSUCESSO: “Os insucessos são muitos. Sem eles não se constrói o sucesso”
UM IMPULSO: “Tenho o impulso de tentar não ser impulsivo”