Depois de o consulado dos Estados Unidos emitir nota alertando sobre os cuidados que devem ter no Rio, certamente algo vai mudar mais rapidamente. Tudo puxado pelos arrastões, que antigamente surgiam no verão – o que ainda nem começou; oficialmente, só em 21 de dezembro. A cariocada que não vive sem o mar não resiste a um mergulho aos 40 graus. Uma das vítimas foi a pesquisadora do CEDOC (Centro de Documentação da Rede Globo), Laura Martins: ao descer com seu cachorro, no último fim de semana, na Rua Conselheiro Lafayette, esquina de Rainha Elizabeth, entre Ipanema e Copacabana, perto do Arpoador, deparou com mais ou menos 10 garotos, que voaram em cima dela, vorazes, pra tirar um simples cordãozinho. “Todo mundo viu, mas ninguém fez nada, não por frieza, mas por medo mesmo”, diz Laura, que ficou com o pescoço nesse estado, como mostra a foto. Chegou o tempo de só poder ir à praia levando o próprio corpinho – nada mais!