Nosso sistema nervoso funciona através das mensagens elétricas que nos chegam do exterior. As células especializadas, não apenas em absorver mas também em reagir a esses estímulos, são os neurônios ligados ao sistema nervoso central onde são interpretados segundo as informações previamente impressas: as crenças, ou a programação que dá origem aos padrões de comportamento de cada um.
A percepção de dor e prazer é compreendida pelo cérebro através de impulsos nervosos, que são retransmitidos por mensageiros químicos chamados de neurotransmissores.
Ao recebermos uma mensagem (por exemplo, um ruído forte e inesperado de um veículo freando), o sistema nervoso reage, produzindo uma substância química chamada adrenalina, que se espalha instantaneamente por todo o organismo, através de uma grande rede de filamentos (com aspecto similar ao de uma árvore), chamados dendritos.
Como no caso do exemplo acima, formam-se as “gotinhas fofoqueiras” que comunicam ao corpo o que está acontecendo, segundo a interpretação individual gravada sobre o seu significado: perigo, perigo, perigo…!
Os jatos de adrenalina incentivam a reagir ao possível perigo, tensionando músculos e nervos em preparação à sua defesa. A adrenalina é uma das centenas de variedades químicas que produzimos.
A medicina está atualmente mapeando as várias qualidades das “moléculas fofoqueiras”, responsáveis por todas as nossas emoções.
Emoção é química!
Dentro de alguns anos, seguramente tomaremos pílulas de felicidade, euforia, tristeza, de acordo com a emoção que quisermos experimentar, o que é diferente de sentimento.
E sentimento profundo só existe um: Amor.