Dos trabalhos da década de 60, feitos com bico de pena, lápis de cor e caneta-bambu, às inconfundíveis telas em tinta, uma trajetória que vai poder ser conhecida também através de livro. “Luiz Aquila: Quase tudo – A Never Ending Tour” faz uma homenagem aos 50 anos de carreira e aos 70 de vida de um dos mais influentes artistas plásticos brasileiros.
O curador Lauro Cavalcanti assumiu a complexa tarefa de transportar a obra de Aquila (ou grande parte dela) para o impresso. O resultado é uma publicação rica e bilíngue, editada pela Réptil, com produção cultural de Paulo Branquinho e recheada de ensaios e textos críticos. Um deles, assinado por Wilson Coutinho, refere-se à pintura de Aquila como uma forma de “desencadear ritmos acelerados e vertiginosos, numa explosão em que os elementos estruturais de sua obra se expandem à maneira de uma galáxia de cores”.
O lançamento só poderia ser numa galeria de arte – nesta quinta-feira (31/10), às 19h, na Patrícia Costa (no Cassino Atlântico, em Copa) -, durante a inauguração da mostra “Luiz Aquila, a pintura e suas dimensões”. Afinal, como o título do livro sugere, sempre haverá de ter mais do artista.