Todo mundo só comenta sobre a morte da advogada Liliane Góes, de 40 anos (a aparência era mais jovem), na noite dessa sexta-feira (27/09), na tranquila Rua Pio Corrêa, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Vizinhos ouviram os gritos de socorro da psicóloga Norma Thereza Moraes Góes de Andrade, de 73, moradora de um duplex no sétimo andar, mãe de Lili Góes, com frases do tipo: “Ela vai me matar”.
A porta do apartamento foi arrombada pelos vizinhos, onde encontraram Norma ensanguentada, ao lado de uma faca. Enquanto isso, foi ouvido um baque: o barulho foi o choque do corpo de Liliane ao cair no primeiro andar do prédio vizinho – ela morreu na hora. As circunstâncias do crime, registrado na 14ª DP, no Leblon, ainda não foram esclarecidas pela polícia: acidente ou suicídio? Os policiais encontraram remédios para emagrecer e bebida alcoólica na bolsa de Lili, de quem já existem outros registros na polícia. Norma Thereza está internada no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo.
O cerimonialista Sergio Felipe Coutinho comenta: “Fiquei muito triste. Eu gostava muito dela e vinha vendo como a Lili foi se destruindo. O casamento dela, com o Maxime (Perelmuter), foi um dos primeiros que organizei, para mil pessoas, no Copacabana Palace.”
O empresário ambiental Roberto Bonjean também fala sobre a amiga: “Quem a conheceu no seu auge sabe que esse desfecho não é nada digno da pessoa que ela foi um dia.”