Paraty nunca viu nada mais lindo do que o casamento de Yasmine Paranaguá e João Philippe de Orleans e Bragança, nesse fim de semana – era o que comentava a maioria dos 500 convidados – sem favores. A igreja, inspirada nas festas do Divino, tinha fitas brancas, flores de papel e até guizos. Os noivos escolheram uma festa brasileira, que durou das 4 da tarde às 4 da manhã, com um clima singelo, lembrando mesmo um evento no interior, com charrete, flores de papel, pé-de-moleque, água-de-coco, cocada e, claro, a melhor cachaça do Brasil.
Yasmine estava o oposto daquelas noivas entaladas (se é que vocês me entendem): era fluida e leve. O vestido, lúdico, da Martu (de Marta Macedo), dava uma ligeira impressão de que a noiva descia das nuvens – vai ver, estava mesmo, não descendo, mas nas nuvens! Eram camadas e camadas de tule, com uma cauda de 3 metros e meio – a suavidade combinava com o belo casal.
A grande curiosidade era por que Yasmine não escolheu um Valentino, já que seu tio, Cacá de Souza é unha e cutícula com o estilista, além de ter trabalhado anos com ele. Ah, temos que explicar todas as nossas escolhas?
Uma convidada dizia que foi um casamento histórico, tanto quanto a casa do João Orleans e Bragança, pai do noivo, com fotos do Dom Pedro, de quem é trineto, nas paredes e objetos pessoais do Imperador por todo lado.
A tenda, para a festa em si, toda cercada de bambu, decorada por Antonio Neves da Rocha, foi a chiqueria de sempre (menos do que isso, não é com ele), estava cheia de velas e pássaros de porcelana e, até as flores, eram nas cores da bandeira brasileira: verdes, amarelas e brancas. Veja na Galeria umas poucas fotos dos muitos convidados!