O que as zonas de conflito no Iraque e as emergências de hospitais públicos no Rio têm em comum? Para o médico americano Thomas McAfee é a chance de se aprimorar; depois de trabalhar por três meses no país do Oriente Médio, ele participa, agora, de um intercâmbio por aqui, com direito a dar plantão de 12 horas e a acompanhar cirurgias.
Thomas é anestesista; nas próximas duas semanas, vai passar por um programa de reciclagem, de 120 horas, nos hospitais estaduais Alberto Torres, Albert Schweitzer e Getúlio Vargas. Neste último, ele participou, na segunda-feira (19/08), de uma neurocirurgia realizada em uma paciente com tuberculose óssea.
É um trabalho de alta complexidade e Thomas está satisfeito com a experiência no Rio. “Estou tendo a oportunidade de aprender novas técnicas e conhecer ótimos profissionais, que sabem lidar com todos os tipos de situações. É enriquecedor”, disse. Em troca, como prevê a parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde e a Universidade de Miami, médicos brasileiros já foram até os Estados Unidos.