O acervo da vida de Millôr Fernandes (que morreu em 2012) já tem endereços e definições: a biblioteca vai para a Universidade de Caratinga, Minas Gerais; os desenhos e os guaches já estão no Instituto Moreira Salles, na Gávea, onde estão sendo organizados e cadastrados; os direitos autorais estão sob os cuidados de Lucia Riff. São organizações e pessoas sérias e competentes.
O estúdio do jornalista, teatrólogo, cartunista, dramaturgo, roteirista, tradutor, em Ipanema, foi reformado e vai ser alugado – assim foi decidido por Ivan Fernandes, filho de Millôr. O preço? Levando-se em conta os valores intelectuais do morador, seria de valor incalculável, não é? Amigo da coluna brinca, dizendo que está interessado pra ver se viver sob aquele teto ganharia, “por contágio”, um pouco da rapidez de raciocínio e da inteligência de MF.