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Caio Braz nasceu em Recife, mas não é exagero algum dizer que ele é um cidadão do mundo. Apresentador e repórter do programa GNT Fashion, já percorreu 300.000 quilômetros de mochila nas costas. E não perde a conta: 1.825 dias e 43.800 horas respirando cultura. São números que não param de aumentar – no próximo dia 10, começa uma nova viagem, para a África do Sul.
O roteiro, a Cidade do Cabo, faz parte de uma série de aventuras que ele recomenda para todos e, principalmente, para todas as idades. Caio cita o exemplo da mãe, que acaba voltar de uma viagem de intercâmbio.
Da experiência por países da Europa, Ásia, Oceania e América do Norte surgiu a ideia de compartilhar o máximo de dicas, também através da IE Intercâmbio. Caio gravou mais de 3.000 horas de videos e 2.000 fotos no Instagram, onde tem 22 mil seguidores. Aqui no ‘saite’, você tem a chance de aprender o essencial para uma grande aventura: 10 dicas bem práticas para sacudir a poeira, sair da mesmice e ganhar o mundo. Sem medo de ser feliz.
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Viajar pelo mundo não é caro
“No Brasil, sim, é uma fortuna. Viajar custa cada vez mais barato, principalmente na baixa temporada. Blogs como o Melhores Destinos veiculam, todos os dias, promoções de passagens aéreas – é possível encontrar trechos ida e volta para Europa e EUA por menos de R$ 1.500″
Não adianta querer conhecer o mundo inteiro em uma viagem só
“Quando eu tinha 19 anos, resolvi fazer aqueles mochilões loucos pela Europa, onde se visitam 20 países em 20 dias. Resultado: passei a viagem inteira arrastando mala de estação em estação, e morto de cansado. A boa é escolher três países e ir descobrindo devagarzinho. Portugal, Espanha e Itália são uma viagem. França, Inglaterra e Holanda, outra”
Eleja prioridades: aprender inglês é a principal delas
“Não dá pra não falar inglês em 2013. Nem que seja pra entender um filme, ou uma letra de música. Canadá, Austrália, África do Sul, Malta e Nova Zelândia são opções além dos tradicionais Estados Unidos e Inglaterra”
Evitar brasileiros em um intercâmbio é utopia
“Existe um ímã que nos atrai em qualquer lugar do mundo. A questão é: com quais brasileiros se misturar. Às vezes, você se junta só porque é brasileiro, mas a pessoa é uma chata, com a qual você não teria a menor paciência se estivesse por aqui. Fuja dos amigos-muleta (aqueles que não falam nada do idioma local e ficam te atazanando pra falar). Nem seja um”
Restaurante bacana no fim de semana
“Troque os restaurantes chiquezinhos pelo quilo no dia-a-dia. Deixe as refeições bacanas só para os fins de semana; de segunda a sexta, dá pra encontrar restaurantes em qualquer cidade brasileira onde se gasta menos de R$ 20. Vai sobrar dinheiro no fim de mês e, aí, você usa pra ir um restaurante maravilhoso na sua viagem”
Intercâmbio é mesmo a melhor coisa do mundo
“E não importa a idade. A ideia de frequentar uma escola é legal não só pelo aprendizado, mas pela rotina de cidadão que você vive, e os amigos que surgem. Hoje eu tenho amigos em todas as cidades do Brasil – feitos fora daqui”
Evite os impostos do cartão de crédito
“Hoje, o Brasil cobra nas compras internacionais 6% de IOF em cada compra. A boa atualmente é usar os cartões do tipo pré-pago, onde você já compra a moeda estrangeira com o valor fixo e usa como um cartão de débito, igualzinho como o que você tem aqui no Brasil”
Não habilite o roaming internacional do celular
“Custa uma fortuna. Desbloqueie seu aparelho e, quando chegar no país, compre um chip com operadora local. Você vai precisar à medida que fizer amigos e, claro, pra postar as suas fotos no Instagr.am”
Simplesmente vá: a hora é agora
“Já fiz mais de cinco vezes. Até minha mãe, com 59 anos, fez intercâmbio no ano passado: um mês estudando na França, do jeito que ela sempre quis. Quem fala que a infância é a melhor fase da vida, certamente, ainda não fez intercâmbio”
De volta ao Rio…
“Difícil mesmo é conhecer a Cidade Maravilhosa e não se apaixonar por esta que é a metrópole mais linda de todo o mundo. Restaurantes? Sou apaixonado pelos antigos: La Fiorentina, Nova Capela, Café Lamas, inaugurado em 1874. Para tomar um chopp, o Baixo Gávea é o melhor point da Zona Sul, de janeiro a janeiro. Praias? Do Arpoador ao Posto 12, no Leblon. Peço desculpas e licença a Paris, Nova York e outras campeãs, mas, ninguém destrona o contraste da natureza [praia vs. montanhas], o jeito despachado e carismático dos cariocas”.