Estamos no tempo integral de nossas vidas, buscando o amor como se busca o sol, a fonte da vida.
Encontrar esse amor dentro de si próprio é o que torna possível o “compartilhar”.
IMPOSSÍVEL DAR O QUE NÃO TEMOS.
Para haver uma relação duradoura e satisfatória, é preciso ter, como um primeiro passo, a consciência da fragilidade e da vulnerabilidade de tudo que nos cerca.
É necessária a alimentação constante através de atos de desapego e doação (sem cobranças) das pequeninas coisas, não apenas das grandes.
Infelizmente, a lei natural é a de que tudo o que fizemos (ou recebemos) de bom é imediatamente esquecido através de apenas “um” ato mal compreendido ou impensado.
Precisamos saber que o outro é tão frágil e carente quanto nós mesmos, apesar da aparência diversa, e está buscando exatamente a mesma coisa: abastecer sua carência, preencher o seu vazio interior, diminuir seu “desamor”.
Amar não é contabilizar, e sim estar consciente desse vazio de amor; do contrário, não é real.
Para colher, é preciso plantar e cuidar!