O Rio é do samba, da bossa nova, do rock, do funk, do pagode, do chorinho, de muitos ritmos. E é, também, o Rio da música clássica, como toda metrópole cultural que se preza. Por isso, parques, teatros, igrejas, clubes e até estação de metrô vão servir de palco, durante 11 dias, para o 19º Rio International Cello Encounter.
Criado em 1994 pelo músico inglês David Chew para homenagear o maestro Heitor Villa-Lobos, o evento terá mais de 40 apresentações, workshops e master classes. A edição deste ano, de 01 a 11 de agosto, vem com uma novidade: um concurso internacional de violoncelos, para revelar talentos brasileiros e estrangeiros, com competidores dos 13 aos 30 anos.
E, como tudo que é bom merece bis, o festival vai ter atividades de dança e artes plásticas – uma fórmula já aprovada pelo público. Por exemplo: os bailarinos Cecilia Gonzalez e André Sampaio vão dançar ao som da Orquestra de Violoncelos e Contrabaixos de Volta Redonda, que vai levar um amplo programa ao Espaço Tom Jobim, incluindo composições de Astor Piazzolla e as Bachianas de Villa-Lobos.
Quase todos os espetáculos são gratuitos – a exceção é o concerto beneficente do dia 05/08, no belo Salão Nobre do Fluminense, em Laranjeiras, com precinhos amigos e renda revertida para a Onda Solidária. Para conhecer a programação completa, é só visitar a página oficial do festival.