Muita gente acha que existe algo além sobre o fato de Joaquim Barbosa não ter cumprimentado Dilma Rousseff, que estava ao lado do Papa Francisco, nessa segunda-feira (22/07), no Palácio Guanabara. Barbosa falou com o Papa e seguiu seu rumo, pulando Dilma. A assessoria do Presidente do STF alegou que Barbosa havia estado com a Presidente da República em uma sala, antes da chegada do Papa, e achou que não era o caso de não cumprimentá-la. Mas, por que nem olhar pra a cara de Dilma?
A cena parece ter sido imperceptível para o Papa, mas não para as outras pessoas. Joaquim Barbosa ocupa um posto de onde conhece muito bem o protocolo (a famosa liturgia do cargo), ou pode-se considerar uma indelicadeza do ministro? Uma falta total de cavalheirismo, não importa o que acontece na relação dos dois. Isso não precisa ser mostrado em rede nacional, não é?
Aliás, o Governador Sérgio Cabral fez algo bem parecido, logo no Palácio Guanabara, a sua casa. Olhou pouco para Dilma, despertando comentários sobre o estranho gesto do anfitrião. Cabral não é homem de perder boas oportunidades – é muito bom de marketing, ou seja, atitude estranha mesmo!
Por essas e outras, dá pra imaginar que está longo o inferno astral de Dilma. Até seu pronunciamento pegou mal; foi visto como discurso de campanha, uma rara oportunidade para tentar recuperar pontinhos. Autoelogiou-se o tempo todo: aquele pensamento não fale de si mesmo o que só pega bem ser dito pelos outros não é com ela!
(Lu Lacerda)