O Jornal Nacional, o mais importante telejornal do País, com uma diferença longe em audiência para os outros, dá um enquadramento bem infeliz na ‘mulher do tempo’, Flávia Freire. No que a bonita jornalista, com todo seu corpão, corta a tela de um lado a outro, todas as noites, para apontar no mapa as possíveis chuvas ou sóis, calores ou frios, ventanias ou tempestades, aparece no vídeo, ‘sem pé’. Evidente que todo mundo sabe que ela os tem, mas, por alguns segundos, deixa a sensação exatamente oposta. As sensações não podem ser desprezadas, não é?
O mesmo acontece com fotos, o que é bem diferente de um corte, digamos, arrojado ou algo assim. Um experiente jornalista, Miranda Jordão, ex-diretor de redação do jornal O Dia, nos anos 2000 e poucos, às vezes chamava à sua sala editores ou colunistas e perguntava: “Por mais que você odeie fulano, não precisa aleijá-lo”, ou seja, na mídia impressa também acontece – com frequência! Claro que isso é apenas um pequenino pecado diante de um programa tão cheio de virtudes (premiado e reconhecido) como o JN.