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O inverno chegou e, com ele, aquela velha desculpa para comer mais, principalmente “coisinhas gostosas” bem calóricas. Com os eventuais quilos extras, bate o peso na consciência e o desespero de se livrar deles a qualquer custo. É aí que aparece todo tipo de dieta, em sua maioria, radicais e pouco eficientes a longo prazo – elas geralmente acabam despertando uma perigosa necessidade de compensação. Este é o despertar para o fato.
Surgiu na Inglaterra – e é sucesso nos Estados Unidos – a dieta que virou febre entre personalidades formadoras de opinião. A “Dieta Rápida”, também chamada de “5 por 2”, permite que a pessoa coma tudo o que quiser por cinco dias seguidos, desde que ingira, no máximo, 600 calorias nos dois dias seguintes – algo como dois ovos no café da manhã, frango grelhado e alface no almoço e peixe com macarrão de arroz no jantar. Para beber, apenas água, café ou chá. O ciclo se repete até o resultado esperado ser alcançado. Mas, lembre-se: não existe mágica. É necessária uma proposta permanente de educação alimentar. Isto é real.
Apesar do sucesso, a dieta foi vista com desconfiança pelas autoridades de saúde britânicas. Aqui no Rio, conversamos com o endocrinologista Isaac Benchimol, membro da Sociedade Americana de Diabetes e médico do Hospital Central do Iaserj e do Hospital dos Servidores do Estado. Com mais de 40 anos de experiência, ele ressalta: o corte radical de calorias ingeridas leva o organismo a desacelerar o metabolismo, como forma de defesa. Ou seja, a dieta pode vir a surtir o efeito contrário. Veja as dicas do Dr. Isaac Benchimol, que estimula o autocontrole e, principalmente, o resgate da autoestima como pontos de partida para uma vida saudável. Pense em educação alimentar como algo que você deseja e acredita.
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Devagar e sempre
“Não podemos banalizar a perda de peso; ela não pode ser rápida, não pode ser muito intensa. Devemos valorizar a eliminação de cada quilo”
Sem radicalismo
“Os meios-termos são muito interessantes, com uma pequena eliminação do peso, educação alimentar e atividade física. Sem radicalismos ambiciosos, tudo isso reduz consideravelmente os riscos de doenças como hipertensão arterial, diabetes mellitus, infarto e AVC”
Cinco refeições por dia
“Procure fazer 5 refeições por dia. Café da manhã, almoço, jantar e lanches intermediários favorecem uma melhor sensação de saciedade e minimizam o risco de um episódio de compulsão alimentar. Não pule os lanches intermediaries – do contrário, você vai querer comer mais nas refeições principais”
Sem TV
“Evite comer na frente da TV ou trabalhando na frente do computador. Assim, fica mais fácil perceber o que se está comendo e quanto”
Faça um diário
“Anote diariamente tudo o que você come. O diário alimentar é uma boa estratégia para aumentar a percepção com relação às escolhas alimentares”
O que os olhos não vêem…
“Não leve à mesa baixelas, travessas ou panelas com os alimentos. Com os alimentos à vista, a chance de repetir e beliscar é muito maior. Prato feito favorece um maior controle”
Saiba comprar os alimentos
“Mantenha os alimentos ‘perigosos’ fora do alcance da vista. Exponha apenas os alimentos saudáveis. É muito difícil resistir a uma despensa recheada de guloseimas. Inclua nas compras da casa alimentos saudáveis e pouco calóricos, como iogurtes, queijos magros, cereais integrais e frutas”
Cuidado com o sal!
“Cuidado com o excesso de sal! Além de aumentar o risco cardiovascular, o alto consumo de sódio (sal de cozinha e alimentos salgados e processados) favorece a retenção de líquidos”
Abaixo a ditadura!
“Obesidade, hoje, é rotulada como uma forma de feiura. Não aceite essa ditadura”
Pense no futuro
“Você é produto dos seus desejos. O que você quer para uma vida longa aos 90 anos ou mais? Estabeleça metas dentro de suas possibilidades!”