Um movimento que começou pequeno, há alguns meses, com pouquíssimos moradores atuantes, já ganhou força não só virtualmente como também nas ruas, em ações concretas. Reabertura das ruas Mem de Sá e Riachuelo; retirada do excesso de mesas e cadeiras das calçadas e dos automóveis abandonados na rua; abertura dos canteiros fechados com cimento, promessa de replantio de árvores e multa prevista para quem colocar sacos de lixo fora do horário estabelecido, são algumas das conquistas do grupo “Eles não amam a Lapa” (https://www.facebook.com/ElesNaoAmamORio?fref=ts), um dos mais ativos no Facebook com 1.400 seguidores. “A participação das pessoas tem aumentado bastante; antes, tinham medo de comentar e serem punidas. Mandavam fotos e denúncias por email e inbox, mas, hoje, publicam diretamente na página. Atribuímos isso à conscientização de que os moradores são responsáveis pelo bairro e que só nossa união vai trazer melhorias. Mas as pessoas ainda não estão nas ruas como esperamos que aconteça!”, diz Louise Tommasi, uma das ativistas do grupo.
Neste sábado (13/04), às 10h, o grupo vai promover um mutirão de limpeza nas ruas do Rezende e Gomes Freire (https://www.facebook.com/events/351103338339503/). “Fizemos uma eleição para, através desse mutirão, começar a conscientizar os sujões do bairro. Essas ruas são as piores simbolicamente, pois a eleição foi com os participantes da página. Se fosse à vera, seria dificílimo escolher a mais suja!”, lamenta Louise.
Os próximos passos são para tentar resolver os alagamentos frequentes e o respeito à Lei do Silêncio. “São necessárias obras grandes nas galerias. E, para conseguirmos silêncio, será preciso mudar o sistema de fiscalização e punição: o estabelecimento que descumprir ou estiver sendo processado tem que ser fechado mesmo”, diz Fernando (que prefere não dizer o sobrenome), morador do bairro e também atuante do grupo. Veja algumas fotos do bairro na Galeria