Mart’nália é personagem muito querida no Rio: seja na Zona Norte, na Zona Sul, seja em qualquer zona – brincadeira! A cantora nasceu em Vila Isabel, ou seja, no meio do samba. O pai, Martinho da Vila, foi quem deu uma base maravilhosa pra ela entrar como profissional na música. E Mart’nália foi com tudo: já são nove discos lançados, além de participações especiais em outros quatro. O último, “Não tente compreender”, está na estrada. O próximo show é no Rio Grande do Sul, na próxima sexta-feira (03 de maio).
Integrante da ala de compositores da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel e uma das criadoras do Bloco Kizomba, Mart´nália começou, há pouco tempo, a mostrar um novo talento, interpretando a divertida “Tamanco”, personagem do seriado “Pé na cova”, da Rede Globo. E tem tudo pra ir em frente, está adorando as câmeras, tanto quanto trabalhar com Miguel Falabella. Leia sua “Invertida”.
UMA LOUCURA: “A vida é uma loucura. Não me pergunte a razão, tô meio bêbada” (Não estava bêbada, era só pra fazer graça).
UMA ROUBADA: “Eu consigo transformar roubada em música”
UMA IDEIA FIXA: “Tenho sempre duas ideias fixas: sexo e mulher”
UM PORRE: “Já tomei vários porres. Um dia, quando vi eu estava dentro de uma bacia, dançando”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Frustração de não poder fazer filho. Poderia ter, mas como vou cuidar dos outros se alguém tem que cuidar de mim?”
UM APAGÃO: “Apagão pra mim é o PT que deixa todo mundo na mão, ou melhor, na contramão: pela hipocrisia, pela enganação, pela embromação”
UMA SÍNDROME: “Tenho a síndrome da alegria. Eu rio até de fratura exposta”
UM MEDO: “Tenho medo de morrer. Não sei o que tô fazendo em ‘Pé na cova’ (programa da TV Globo, do qual é uma das participantes) se tenho medo da morte, de caixão, de cemitério e de todas essas coisas pesadas e fúnebres. Diga também que tem muita gente fúnebre no mundo”
UM DEFEITO: “Já nasci toda errada. Melhor que me achem errada, assim não preciso acertar nada e ninguém espera nada de você”
UM DESPRAZER: “Fica difícil ter um desprazer – em tudo, a gente dá um jeito ou vai embora”
UM INSUCESSO: “Insucesso são todas as mulheres que perdi. Registra aí: acabo de me separar e tô na pista”
UM IMPULSO: “Um abraço, preciso disso”
UMA PARANOIA: “Não tenho paranoia, não, cara”