Quem achou que a perda do cabelão negro (num tratamento de saúde) e presente em toda a vida de Antonia Frering fosse comprometer a sua beleza enganou-se inteiramente: Antonia estreou bela e segura no horário nobre da Rede Globo, em “Salve Jorge” (de Glória Perez), depois de fazer algumas pontas em filmes e novelas, no Brasil e no exterior. A carioca já tem, entre os admiradores, dois importantes personagens da sua vida: a mãe, Carmem Mayrink Veiga e o marido, Guilherme Frering. Carmem (noveleira a vida toda) já falou aqui no ‘saite’ que adora ver a filha, a quem acha linda, representando.
Aliás, curto na vida de Antonia, só mesmo o cabelo, a começar pela sua altura: 1,77m; o casamento também é longo (27 anos); a dedicação à profissão já tem um tempo (fez curso de interpretação em Londres, onde morou com a família); além de ser vice-presidente do Instituto Desiderata, que cuida de crianças com câncer, para onde se espera, também, vida longa. Veja sua pequena entrevista “Invertida”:
UMA LOUCURA: “Loucura foi saltar de asa delta. Saltei quatro vezes e espero saltar mais!”
UMA ROUBADA: “Acho uma roubada ir a shows nos quais os artistas demoram, no mínimo, duas horas para começar.”
UMA IDEIA FIXA: “Minha ideia fixa é ter uma sala de teatro; assim, poderia fazer as peças que quisesse, teria liberdade e seria tudo menos complicado …ou não. Sabe-se lá! rsrs.”
UM PORRE: “Acho um porre pessoas que querem passar horas no telefone, achando que você não tem o que fazer.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Frustração é não ter voz para cantar!”
UM SONHO: “Um sonho é ter voz para cantar!
UMA SÍNDROME: “Não consigo pensar em nenhuma – rs.”
UM MEDO: “Não conto pra ninguém!”
UM DEFEITO: “Tenho o defeito de me cobrar demais. É insuportável!”
UM DESPRAZER: “Nosso trânsito (no Rio). Cada vez pior.”
UM INSUCESSO: “No meu primeiro filme, “Madre Teresa de Calcutá”, depois do teste, o produtor resolveu que a atriz tinha que ser uma italiana. Mas me deram um outro papel.”
UM IMPULSO: “Sou impulsiva por natureza. Às vezes falo o que não devo… Ai, Ai!”
UMA PARANOIA: “Minha paranoia é ter as roupas separadas por cor.”