Um jovem biólogo, Rupert Sheldrake, autor do livro “A New Science of Life (uma Nova Ciência da Vida)”, desenvolveu, em cima da teoria do centésimo macaco, a teoria da ressonância mórfica, que vem revolucionando o meio científico desde então: “Diz-se que, pesquisadores numa ilha do Pacífico ensinaram a um macaco lavar as raízes antes de comer… Em pouco tempo, vários macacos da mesma espécie, começaram a imitá-lo; quando a população crítica de 100 macacos dominou o novo método, os pesquisadores surpresos, observaram que, sem nenhum meio de comunicação convencional, todos os macacos das ilhas vizinhas, começaram também a lavar as raízes antes de comê-las”.
O conhecimento simplesmente se incorporou aos hábitos da espécie por ressonância mórfica. Segundo Sheldrake, esse seria o princípio da hipótese dos campos morfogenéticos: uma estrutura que se estende no espaço-tempo e que influencia o comportamento de todos os sistemas, desde os átomos, cristais, organismos, sociedades etc., a partir do momento em que atinge uma massa crítica. Cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico, transmitindo a mesma informação.
Seria também a explicação para os modismos comportamentais e as patologias coletivas, reforçando a teoria psicológica de Carl Gustav Jung, que enfatiza as dimensões coletivas da psique. Um mesmo comportamento repetido de ressonância compromete o desempenho do todo.