O jovem arquiteto João Paulo Ramos, com 25 anos, já pode contar a história de superação que foi sua vida até aqui: entre perder a mãe, aos 16, e o pai, aos 23 – maior dano causado a ele –, muitas outras dificuldades cruzaram seu caminho. Elas estarão retratadas no livro “O Passageiro Sombrio“, que será lançado no Espaço Comuna, em Botafogo. Produzido de maneira independente, teve investimento de R$ 20 mil do bolso do autor. “É a historia da minha alma nua e crua. Minha relação principalmente com o meu lado obscuro”, diz João.
Nascido e criado no interior de São Paulo, atualmente João mora na Tijuca, no Rio, mas foi na Califórnia que começou a escrever. À época, ficou exilado na cidade americana e, lá, teve síndrome do pânico. Ao escrever, curou-se da doença (com ajuda terapêutica e psiquiátrica) – e, já planejando o livro, buscou ver o lado positivo das situações que passou.
Influenciado pelo amigo Antônio Cláudio Carvalho a entrar no mundo das artes, hoje, além de curado – carrega só a saudade, o que já não é pouco! -, o escritor e arquiteto é também artista plástico, fotógrafo e diretor de arte.