O trio elétrico da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio era o mais animado dos 13 trios que participaram da 17ª Parada do Orgulho LGBT do Rio – ou só “Parada Gay“, como todos preferem chamar – nesse domingo (18/11), na Avenida Atlântica, em Copacabana. Além do discurso de Carlos Tufvesson, coordenador especial da Diversidade Sexual, sobre o tema da festa, “Discriminação: sem denúncia, não há solução”, o deputado federal Rodrigo Bethlem também quis levantar outra causa: a dos royalties do petróleo: no próximo dia 26, às 14h, está marcada uma manifestação na Candelária, no Centro, direcionada à Presidente Dilma, pela manutenção dos royalties ao Rio.
Yara Figueiredo surgiu como a verdadeira madrinha do trio: dançou, cantou e não se cansou. Entre os convidados, a disputa não era por espaço ou visibilidade: era pelo protetor solar, já que depois de um feriadão chuvoso, o sol resolveu aparecer de verdade no domingo. Apesar de ter reunido 1 milhão de pessoas, o que cheira a confusão, o evento foi bem pacífico: os 350 guardas municipais puderam estar mais atentos ao trânsito e ao apoio aos turistas que a discussões.