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João Guilherme Estrella é aquele cuja vida foi contada no filme “Meu Nome Não é Johnny”, grande sucesso com Selton Mello como protagonista, jovem de classe média alta que, desde os 14 anos, esteve envolvido com drogas, vindo a virar traficante, ser preso, e tudo mais que todo mundo sabe.
Anos depois, já em liberdade, começou a produzir shows, estudou Direito, lançou disco, montou site e, agora, planeja o lançamento do livro de poesias “Johnnysíacas”, ainda para este ano, e um novo CD para março. Dá ainda palestras aos recém-aprovados em concursos dos Magistrados Federais e busca recursos para patrocinar a peça homônima ao filme. No #Ficaadica de hoje, João ensina como testar a quantas anda a relação de cada um com as drogas ou ainda como tentar se livrar delas. Não há como duvidar: de drogas ele entende. Estrella chama atenção para um coquetel que está em alta: cocaína – whisky – viagra, o perigoso trio calafrio.
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Drogas são dispensáveis
Depois de dar mil voltas ao mundo, descobri que as drogas são dispensáveis. Passei a me divertir muito mais em tudo o que faço estando lúcido.
A ‘linha’ é tênue
Os limites entre o “consumo divertido” de drogas, lícitas e ilícitas, e a encrenca que elas causam quase que não existem. A linha é tão fina que nem se percebe quando já passou pra lá ou pra cá, prá laaaaaá…
Para quem só consegue se divertir com pó
Se voce só consegue se divertir com pó, ecstasy ou bebendo a toda hora, fique ligado e faça um teste. Veja se consegue se divertir sem nada. Observe se sem nada a intensidade será a mesma, se o resultado dessa noite vai te agradar.
Uso recreativo
A expressão “uso recreativo” é a coisa mais careta e paliativa que já ouvi. Quando muitos pensam em ‘uso recreativo’, quase sempre o recreio já acabou, o sino já tocou e você continua no pátio.
Novas drogas
A quantidade de novas drogas que aparecem por minuto é impressionante. E, por favor, não é preciso experimentar cada lixo de laboratório de esquina que aparece.
Procure ajuda psicológica
Se o produto ou a droga que você usa começa a lhe fazer mal, deprimi-lo, deixá-lo em dúvida sobre o que você está fazendo, tente parar. Se for dificil conseguir sozinho, procure ajuda psicológica, que fica bem mais fácil. Vá a um analista bem indicado de sua confiança que ele vai ajudar você a escolher os melhores caminhos. Cada caso é um caso. Em breve, eu e minha equipe estaremos no site www.joaoestrellaconsult.com.br, fazendo consultoria, acompanhamento e dando essas dicas. Enquanto o site não chega, meu email é: [email protected].
Indo muito fundo
Como se dar conta sozinho de que está indo muito fundo? Se dar conta sozinho em um momento de resgate fácil é muito dificil. A maioria só percebe quando já está péssimo. Mas, enquanto eu usava cocaína, por exemplo, tinha sempre algo me chamando para o outro lado. Essa voz existe e só precisa ter uma chance de ser respeitada.
Quem compra pra dividir
Galera que compra para dividir para ao menos não gastar o que consome, um conselho: pense bem antes de fazer isso ou negociar um pouco aqui ou ali. Não é porque o consumo da maconha está sendo liberado que virou festa. A pena de cadeia para essa brincadeira é de no mínimo cinco anos.
Cocaína – whisky – viagra: trio calafrio
Falei de drogas novas, mas tem as velhas conhecidas de adultos que jovens e adolescentes estão fazendo uso de forma perigosa: cocaína – whisky – viagra. A rapaziada que não tem problema com ereção e nem necessidade de usar viagra, vem fazendo isso pra dar sustentação ao aumento da libido causada pelo pó. É um coquetel que está em alta, é bastante perigoso. É o trio calafrio. Assim o coração não aguenta.
Bons sentimentos
Quanto mais bons sentimentos, melhor: lucidez, gentileza, poesia, honestidade, liberdade e amor!