Novo capítulo do caso Bruno Chateaubriand: o jornalista, que foi vítima de uma cena homofóbica na Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, no último dia 6, quando jantava com amigos, abriu processo contra o Néctar, restaurante onde aconteceu a cena. Segundo Bruno, a gerência não tomou nenhuma atitude. Depois de encontro com Carlos Tufvesson, Coordenador Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, assim foi decidido.
O assunto está nas mãos do advogado Carlos Alexandre Neves Lima, especialista em casos como esse. “Tem que correr o processo. com testemunhas, se for necessário. Ao fim, pode culminar desde uma advertência, uma multa ou até o fechamento do estabelecimento, tudo depende das partes envolvidas”, diz Carlos Alexandre. Chateaubriand alega que houve omissão do estabelecimento, o que vai contra a Lei 2.475, que proíbe a conduta discriminatória motivada por homofobia. Uma definição do caso deve demorar, no mínimo, três ou quatro meses.