Os salões do Copacabana Palace estavam cheios de sobrenomes conhecidos, como costuma acontecer a cada dois anos, durante lançamento do “Sociedade Brasileira” (que lista, em seus 2 200 verbetes, nomes e endereços do mundo mais social), atualmente sob o comando de Lourdes Catão, irmã da autora da publicação, Helena Gondim.
Lourdes passa horas fazendo dedicatórias para quem quiser enfrentar a fila, ao contrário de Helena, que raramente autografava, a não ser para os mais insistentes. Catão, pacientemente, ouve (quase sempre agradecimentos), sorri, abraça, faz a simpática e vem o próximo… E ela lá, incansável. Entre os novos nomes este ano, constam Angelo Alimonti e Cristiane Manhães (que moram muito mais na Suíça do que no Rio), Renato Machado e Monica Morel, Luiz Fernando Coutinho e Liège Monteiro, Luiz Antonio Campos e Teresa Hermanny; entre os solteiros, os estilistas Napoleão Lacerda e Heckel Verri, além das atrizes Maitê Proença e Christiane Torloni.
A certa altura, um curioso quis saber por que não aparecem mulheres gays naquelas 356 páginas. Segundo Murillo Gondim, filho de Helena, não cabe aos autores trocar os verbetes sem que o pedido parta de cada uma das pessoas. Assim como quem se separa ou se casa novamente geralmente avisa, as próprias gays teriam de pedir que sejam transferidos dos verbetes individuais para os de casais; aliás, como acontece com alguns casais gays homens. Pra esse dia chegar, ainda falta muito, supõe-se! O livro, que custa R$ 150, está à venda da Livraria Timbre, no Shopping da Gávea, e na Livraria da Travessa, em todas as filiais.