Emílio Domingos, produtor conhecido no meio cultural carioca, acaba de ter seu documentário “A batalha do passinho” selecionado para a Première Brasil do Festival do Rio, que começa dia 27 de setembro. Tal qual a maioria de seus projetos, este também carrega um tom social, ao registrar a nova forma de dançar funk criada por meninos de comunidades cariocas – um verdadeiro desafio público de dançarinos.
Paralelamente ao trabalho de pesquisador do programa Esquenta, ele toca sua produtora Osmose Filmes e dirige clipes – o último foi “Alteração (Éa!)”, de BNegão e Seletores de Freqüência, e “Para onde irá essa noite?”, de Lucas Santtana, com Natália Lage e Henrique Diaz.
Um dos novos projetos da Osmose é “Os caminhos de Batista”, sobre um advogado do MST em Marabá, no Pará, região em constante conflito de terra. O filme, que é de Julia Mariano, sócia de Emílio, está em fase de produção e ganhou prêmio de desenvolvimento no DocMontevideo (encontro de documentaristas que acontece há quatro anos no Uruguai), oferecido pela rede Al Jazeera.