Com a mudança de Isabela Capeto do Leblon para Ipanema, esta semana, fica vago um ponto e tanto numa das ruas mais caras do Rio: a Dias Ferreira. Quando a estilista ali se instalou, as ‘luvas” foram de R$ 700 mil – claro que ninguém diz que sim ou que não, até porque a prática de cobrar luvas é ilegal. Obviamente agora, em 2012, não é mais esse valor.
Alex Atala ainda não abriu seu restaurante na mesma rua porque tiveram a coragem de pedir ao chef paulista R$ 2 milhões e meio pelo ponto, onde era antigamente outro restaurante: o Pronto. Atala nem diz que sim nem que não: prefere não falar sobre isso. Mas é o que se comenta!
A também paulista Carla Pernambuco, que fechou recentemente o Carlota, queixa-se da gulosa carga tributária, aí incluindo também o aluguel num espaço tão pequenininho, que, de barato, não tinha nada: “Como romântica, sofri ao ver o Carlota ser encaixotado e saber que não vai ter Suflê de Goiabada (sobremesa de muito sucesso), e, como empreendedora, faço contas”, diz ela.
São os últimos registros da Dias Ferreira, que segue com seus preços lá no céu, privando os cariocas aqui na Terra de certas coisas como essas. Esse povo não está delirando? São precinhos inacreditáveis em qualquer lugar do mundo.